segunda-feira, 26 de março de 2012

Oriente Próximo – o surgimento das primeiras cidades:Egito, Mesopotâmia, hebreus, fenícios e persas - Parte 2

A vida nas cidades foi uma grande transformação da vida umana, e ocorreu durante a chamada Revolução Agrícola da Neolítica, mas essa modificação vão ocorreu de maneira abrupta. A passagem de aldeias ou acampamentos de agricultores/caçadores e coletores para cidades mais populosas e urbanizadas foi um longo processo. Veja no mapa a região do Oriente Próximo (atualmente conhecida como Oriente Médio), chamada de Crescente Fértil, repare que se assemelha à Lua na sua fase crescente. . Verifique mapa na Apostila de História, volume 1, página 24 e no livro “Conexões com a História”, página 40.
Nesta região várias civilizações da Antiguidade se localizavam: egípcios, hebreus, fenícios, mesopotâmicas e persas. As civilizações egípcia e mesopotâmica compartilharam uma série de características comuns, tais como agricultura com técnicas de irrigação e de armazenamento de água, centralização política em que o governante era considerado um deus, cobrança de impostos, trocas comerciais, o uso da escrita para registros econômicos e políticos e a construção de cidades. Depois de vermos as semelhanças entre as civilizações egípcia e mesopotâmica vaos ver as principais diferenças.

Mesopotâmia: Mesopotâmia é palavra de origem grega que significa “terra entre rios” e refere-se à região entre os rios Tigre e Eufrates. Na Mesopotâmia não houve unidades políticas prolongadas. Várias cidades-estados se organizaram na região, destando-se os babilônicos (cidade da Babilônia), os acádios-sumerianos (cidades de Acad e Uruk), os assírios (cidade de Assur), os caldeus (nova cidade da Babilônia).
Estas civilizações com nomes diferentes tiveram um tipo de governo semelhante onde o principal governante chamava-se PATESI que se considerava uma divindade. Desenvolveram a escrita cuneiforme (criada pelos sumérios a 4 mil anos antes de Cristo) eram sinais gravados em argila úmida em forma de pregos de cabeça larga ou cunhas. Apenas pequena parte da população sabia ler e escrever. Esse pequeno grupo era o dos escribas, funcionários educados para garantir o funcionamento político e econômico. A escrita servia para registros contábeis, religiosos e para escrever leis. O código de Hamurábi é o mais conhecido dos documentos jurídicos mesopotâmicos feita pelo rei caldeu Hamurábi
da Babilõnia por volta de 1750 a.C. onde localizamos o princípio da “lei de
talião” estabelecendo uma proporção justa entre pena e o crime.

Egito: Localizado no norte da África. Há alguns milênios uma profunda alteração climática mudou o clima da África levando grandes contingentes de população do continente a procurar novas áreas para sobreviver, em seu caminho encontram o vale do rio Nilo, instalando ai suas aldeias. Inicialmente estas aldeias reuniram-se em dois reinos independentes: reinos do Alto e do Baixo Egito.
A agricultura irrigada possibilita o crescimento da população. Estes dois reinos foram unificados politicamente sob o comando do faraó Menés por volta de 3150 a.C. dando início ao período dinástico. Os descendentes de Menés, os novos faraós, se consideravam a encarnação da divindade. A religião era elemento importante na sociedades da Antiguidade. No Egito antigo, ela estava ligada aos mitos, para explicar os mistérios da vida, da morte e da natureza.
A escrita egípcia era os hieróglifos (sinais religiosos – inicialmente ideogramas), depois evoluiu para o hierático, escrita cursiva com ideogramas e fonogramas e finalmente o demótico. Os hieróglifos apareciam em templos e monumentos. O hierático e demótico apareciam em papiros ou placas de argila.
Fonte:
Alves, Alexandre Conexões com a História, vol. 1, p.p. 44-55

7 comentários: